Análise: Red 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos

Filme: Red 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos (2013)

Diretor: Dean Parisot.

Elenco: Bruce Willis, John Malkovch, Helen Mirren, Mary Louise Parker, Anthony Hopikins, Catherine Zeta-Jones e Byung-hun Lee.

É interessante notar que existem muitos filmes baseados em quadrinhos que não sejam necessariamente de super-heróis tradicionais, recurso que já rendeu bons clássicos como a trilogia MIB e O Máscara (sim, são quadrinhos) dando alguns bons milhões de dólares para Hollywood. Entrando nesta lista está Red, HQ de Warren Ellis e Cully Hamner, e agora, na sequência Red 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos, diferentemente do primeiro Red: Aposentados e Perigosos (2010) a continuação foge um pouco da historia da HQ, mas afinal pra quem nunca leu o quadrinho (como a maioria de nós), Red 2 se passa como um filme de ação familiar assim como o seu antecessor (um pouquinho pior, servindo de prova mais uma vez que um elenco recheado de astros hollywoodianos por si só não salvam um filme).

Nesta seqüência encontramos Frank Moses (Bruce Willis) vivendo novamente uma vida cotidiana de aposentado com sua enfim namorada Sarah Ross, a calmaria é interrompida quando Marvin Boggs persegue Moses para que ele o ajude numa missão: impedir o uso de uma antiga arma de destruição em massa da época da guerra fria. Relutante, Moses só aceita participar após a morte forjada de Marvin e uma tentativa de capturá-lo por parte de todos os lados (CIA, KGB e assassinos profissionais – destaque para Han Cho Bai o “maior assassino do mundo”). Com isso segue-se uma sequência frenética de corre-corre, ação e tiroteios pela Europa para impedir o genocídio ameaçador da tal arma.

Virou tendência dos filmes de ação criar certo ponto de destoamento inserindo personagens que contrastam com o cenário de ação, tiros e pancadaria. Em Red 2 esse papel fica, de novo, a cargo de Sarah para emular o comportamento de quem assiste ao filme em meio a situação. O problema é que não há nada interessante no filme que nos faça querer estar lá. A história não é inovadora e, apesar de algumas cenas bacanas com boas atuações (afinal o elenco é de respeito), tudo acaba não passando de um filmezinho família com socos e tiros desses pra se ver no domingo na Temperatura Máxima e só. Fica a impressão que tudo não passa de mais um caso de filme pra arrecadar uma grana a mais na já volumosa carteira dos astros. A dica é: se não tiver nenhum filme bom na TV no fim de semana talvez valha as quase duas horas de filme, ou então vá ver Mercenários.

Nota: 4/10

 

 

 

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