Top 20 Jogos de PS2 Pt.2 (10-1)

Achava que esse esquema ia ser Gabe Newell e que eu ia esquecer de tudo?

Não rapá, Eu como um Verdadeiro Americano vim aqui postar a lista que todos esperavam para comemorar as férias de uma vez por todas.

Esse é os Melhores de PS2 pt.2

10.

Tomb Raider Legend

Após o fracasso de Angel of Darkness levar o estúdio da Core Design a falência, e o desaparecimento da imagem de Lara Croft.

O estúdio americano Crystal Dynamics tinha levado a personagem de volta ao sucesso com o espetacular Tomb Raider Legend; um “soft reboot” da série semelhante ao novo Missão Impossivel 4, Tomb Raider Legend trouxe uma Lara Croft mais madura e durona comparado aos primeiros jogos da série que ainda trazia o sex appeal dela porém de um jeito que não exagerava completamente no setor de beleza da personagem e dava mais espaço a historia e tambem para a trama do jogo.

Comparado aos outros jogos, Legend trazia elementos nórdicos e até sobrenaturais para a série da memorável Lara Croft e até demonstrava inspiração em outras obras envolvendo personagens femininas fortes como Buffy, a caçadora de vampiras.

O Level Design é bem trabalhado e cada level traz uma variedade de quebra-cabeças divertidos, sem mencionar, o combate de perfeita execução que captura a imagem de Lara e os diversos segredos que o jogo guarda como tesouros escondidos e roupas especiais á Lara Croft.

Apesar do Jogo ser curto, Tomb Raider Legend é um dos melhores jogos estrelados pela heroína e mostra uma visão mais nova da personagem com boas atuações.

9.

Shadow of The Colossus

Não posso mentir que eu quase durmo quando jogo esse jogo, e que tambem não é meu tipo.

Mas, não dá para mentir que o mundo de Shadow of The Colossus é um dos mais fascinantes do mundo dos games com revelos bonitos, certos mistérios em volta da história, gráficos lindos e a certa relação que teve com o jogo Ico.

Quando estava em alta os generos de Fantasia na midia com o mais maduro Senhor dos Aneis de Peter Jackson ao mundo fantasioso da literatura juvenil de Harry Potter, Shadow of The Colossus trouxe uma mescla artistica maravilhosa que lembra o estilo oriental de Hayao Miyazaki em Princesa Mononoke e games que nem The Legend of Zelda com o charme ocidental dos backgrounds que se via em filmes que nem Senhor dos Aneis: As Duas Torres.

O charme de Shadow of The Colossus foi tão grande que até foi respeitado pelo critico de cinema Roger Ebert (do celebre Siskel & Ebert) que mantinha a forte opinião que games e arte não se misturavam.

O gameplay tambem não pode ser deixado de lado, a mecanica dele é interessante e dá um grau de realismo sobre as brigas contra os monstros colossais; Mas acho que elas tendem a ser mais emocionantes quando o jogador necessita do cavalo Agro para derrota-los.

8.

Guilty Gear XX: Accent Core

AW YEAH!

GUILTY GEAR, BABY!

Antes do sucesso do spin-off Persona 4 Arena no setor de jogos de luta e da criação da respeita franquia Blazblue; Arc System Works tinha Guilty Gear, um jogo niponico sanguinario com combos devastadores, ataques finais bem trabalhados e graficos de anime bem detalhados e que demonstram bastante expressão para os personagens comparado aos gráficos de Street Fighter ou ao 3D quadradão de Mortal Kombat.

A velocidade do gameplay é um tanto turbinado, tendo elementos dinamicos vistos bastante na série Marvel vs Capcom e personagens não normalmente vistos em jogos de lutas e com elementos bastante bizarros entre eles, como o possivel travestismo de Heather ou a esquistice de Zappa.

O combate do jogo tende a ser muito bom nesses jogos, com um diferencial em estilos de combate dos personagens com cada combo se adaptando ao design dele e com cada um deles sempre tendo uma mecânica única que os diferencia de outros personagens.

Uma coisa que eu vou falar sobre a série, é que ela não é nada amigavel á novatos pelo seu estilo bastante solto comparado á outros games do genero.

Mas como um fã de jogos de luta, não da para negar que Guilty Gear XX é um dos melhores jogos da Arc System Works

7.

Devil May Cry 3: Special Edition

A saga de Dante começou com grande potencial mas, é correto afirmar que Devil May Cry 2 cagou na cara do caçador de demonios e quase levou a franquia ao sumiço; Vendo que levar a história para frente não ia dar certo, a CAPCOM decidiu voltar a história do jogo aos primórdios de Dante.

Devil May Cry 3 não só revolucionou a franquia e o personagem de Dante como tambem completamente mudo a interface dos jogos hack ‘n’ slash da época com o seu esquema de combos de facil execução e suas armas criativas a cada chefão que você derrota.

Deixando de lado aquele certo tom de seriedade que Dante tinha em Devil May Cry 1 e 2, o Dante que vimos nesse jogo era mais relaxado, meio que babaca e que toda hora ficava com a camisa de fora á um certo ponto que você acha que ele ira mostrar a jeba dele (putz, quanta viadagem).

Não é negavel que o estilo de execução cinematográfica de Hideki Kamiya é bem trabalhado com cenas memoraveis que tinha certa familiaridade com as cenas de ação hiperbolas que vimos na franquia Matrix e filmes que nem o Motoqueiro Fantasma; é óbvio que se Devil May Cry fosse um filme, iria ser bem escroto, e é isso que prova a magia dos games.

Eles pegam uma ideia que é praticamente impossivel adaptar nas telas do cinema e que iria ser ridicularizado para o olho público e transforma em algo bem trabalhado com a história e o jogo tendo próprias identidades.

Special Edition é a melhor em minha opinião pela inclusão de Vergil, mas não da para enganar que independante da versão jogada, a diversão exercida pelo seu gameplay estiloso é alto.

6.

Shin Megami Tensei: Nocturne.

A série se vê em alta esses dias após o sucesso de vendas da sub-série Persona e os diversos sequels, spin-offs e adaptações já garantidos com os memoraveis personagens e um gameplay bem trabalhado.

Mas, antes de Yu Narukami e seus amigos como Yosuke e Kanji aparecessem pela primeira vez, a série recebia poucos games para o Ocidente devido á certas inseguranças da Atlus.

Tudo isso acabou com a terceira entrada da franquia que contava com um garoto meio-demonio tentando salvar todos de uma possivel aniquilação mundial.

É certo que maioria dos elementos que se vê em Nocturne são bem rasuaveis e nada comparado ao charme do sandbox da série Persona, mas esse RPG clássico ainda é divertido mesmo após a franquia ter parado em diversas direções e ter uma certa crise de identidade.

O processo de recrutar aliados é interessante, os personagens demonstram mistério e certo olhar ameaçador e para um JRPG da época, retratava de tópicos bastante sombrios.

Mas quem realmente demonstrou ser um forte nesse jogo foi nada mais que a participação especial do Protagonista da CAPCOM: Dante, o caçador de demonios (que você luta 3 vezes antes de virar seu aliado).

Sem Dante, nunca teriamos essa franquia; então já sabemos quem elogiar.

5.

Prince of Persia: Sands of Time

Provavelmente parentes mais velhos seus já conhece a franquia.

Prince of Persia começou como uma das maiores franquias de jogos para computador; Um jogo de Plataforma cinematografico com gráficos detalhados a mão semelhante a games como o celebre Karateka e o cult Another World para Mega Drive e Super Nintendo.

Apesar de ser um dos maiores sucessos da empresa Broderbound, o sucesso de jogos que nem o aberto e poderoso Super Mario 64 ou o sombrio e inovador Resident Evil; Havia problemas em adaptar o Principe em um cenário 3D; tentaram com Prince of Persia 3D, um fracasso de vendas e de criticas.

Anos depois, após a compra da Ubisoft sobre a franquia, o personagem revive.

Tirando aquela imagem de Aladdin que o personagem tinha, Sands of Time transformou Prince of Persia em um épico de aventura medieval em um setting fantasioso nunca explorado antes.

As caracterizações do Principe e da Farah são bem escritas com o romance implicito entre eles sendo um dos fatores mais interessantes do game, é como se fosse um ying-yang entre eles; o Principe é uma figura semelhante áquela de Spartacus enquanto a Farrah demonstra delicadeza feminina mas demonstra o ideal de uma personagem feminina independente.

Mas o verdadeiro charme está no gameplay; o parkour de Sands of Time esta sendo utilizado por outras empresas até hoje pela sua facil implementação de plataforma, o combate é bem trabalhado e cada combate traz uma diferente experiencia de outro; mas, o astro do gameplay vai á adaga do tempo com seu conceito interessante de parar e voltar o tempo em um jeito divertido.

4.

Silent Hill 2

Pessoalmente, sempre fui um cagão em jogos de terror.

Vi o primeiro zumbi em Resident Evil para Play 1 e já soltei franga; Não dá para enganar que a CAPCOM foi pioneira em jogos de terror, suas franquias desse genero são extremamente populares com projetos interessantes como o cult Dino Crisis ou o jogo que já apareceu em minha lista de “Top 10 Jogos Bons que Ninguém Conhece” Haunting Ground.

Porém, eu acho que quem trabalha melhor no sentido de execução de terror e de atmosfera é a Konami com sua franquia Silent Hill.

Silent Hill 2 é um dos jogos mais aclamados da critica pertencente á essa franquia, e teve seu momento de fama antes da franquia começar a ficar uma verdadeira bosta.

Os monstros são extremamente provocativos, e muitos deles mostram uma imagem marcante.

A questão do design desses monstros variam bastante, uns são feitos com uma imagem mais assustadora e de stalker diante dos players como o bruto Pyramid Head e outros demonstram forte erotismo que reflete o pecado do desejo sexual (Putz, que dark…), essa ideia é brilhante, pois ela explora diversos cantos do Protagonista e até do próprio player para não só dar um belo susto como tambem causar um desconforto psicológico diante a jogatina do jogo.

Além do valor estético do jogo, avanços em comparação ao primeiro Silent Hill são mostrados; Como uma trama mais bem elaborada a respeito do personagem principal com seu stress psicológico e constantes assombrações de sua mulher e também elementos que refletem incidentes reais.

Minha única reclamação vai para os controles, mas além disso, Silent Hill 2 consegue superar de qualquer jogo de terror e consegue ficar no mesmo patamar de livros como O Iluminado e filmes como O Amanhecer dos Mortos-Vivos no genero de terror psicológico.

3.

Darkwatch

Sinto culpa por ter esquecido de colocar esse jogo no meu “Top 10 Jogos Bons que Ninguém conhece”, mas realmente não via jeito de coloca-lo na lista quando obras que nem Psychonauts ou Snatcher já estavam sendo mencionados.

Bom, vou fazer um pouco de justiça para ele, colocando no número 3 da minha lista; após a separação deles com a SEGA-Sammy, High Moon Studios (que mais tarde faria games como Transformers: War for Cybertron e o jogo licenciado do carismático personagem da Marvel, Deadpool) em parceria com a CAPCOM trouxe Darkwatch para as plataformas de PS2 e Xbox.

Darkwatch é um amalgama enorme de diversos generos como o Steampunk, Spaghetti Western, Fantasia gótica, vampirismo e até elementos sci-fi.

Darkwatch parece ser um jogo bastante generico, é basicamente um Doom da vida com setting de faroeste futuristico, porém semelhante ao trabalho de Transformers e ao jogo “Identidade Bourne” da High Moon, eles fazem essa questão generica em algo completamente divertido.

Personagens vibrantes e estilosos, cenários bem trabalhados, gameplay constantemente fluido, um sistema de moral simplista que muda bastante coisa em aspecto de ramo de história (um conceito semelhante ao Deus Ex) e para os mais tarados, a campanha de marketing que envolve os personagens de Talia, a Vampira e Cassidy, a garota boa nas revistas da Playboy e Maxim’s.

A mistura de elementos de RPG e as interessantes mecanicas de dia e noite que afetam seu personagem tornam Darkwatch em uma experiência única e digna de respeito.

2.

Resident Evil 4

Não dá para mencionar Jogos de PS2 sem mencionar essa perola que completamente mudou o tom da série e também mecanicas de gameplay que mais tarde seriam presentes por todos os jogos de tiro em terceira pessoa.

O jogo foi o reformulador da série e mudou o rosto da série para um sentido mais maturo e mais pro lado de ação com a mudança de personalidade de Leon, a mudança dos inimigos para uns menos genéricos e criativos comparados aos Zumbies e B.O.Ws e o cenário diferente que não só respira novo ar á serie como tambem dá uma alusão de terror medieval visto em Haunting Ground da Capcom.

O que deixou o jogo tão otimo e como os controles se sentem tão bons e como a jogabilidade sente tão confortavel de jogar.

Sim, que RE4 trouxe a série ao lado Michael Bay em RE5 e RE6 mas não dá para ignorar o seu status de importancia á industria.

Mençoes Honorosas:

Kingdom Hearts II, GTA San Andreas, Timesplitters 2, Ultimate Spider-Man, Tom Clancy’s Splinter Cell, XIII e Shin Megami Tensei: Persona 4

O PS2 tinha uma livraria imensa de jogos e a sexta geração é considerado para mim o fim da inocência dos games; Pois apesar dos sucessos de jogos como Jak II e Spyro, dava para ver que inspirações vindas de histórias em quadrinhos e filmes que nem A Identidade Bourne estavam predominando.

E com esse estilo mais proximo ao público adulto, os jogos ficaram cada vez mais próximos de serem denominados de oitava arte e finalmente ganhar respeito do público.

Um homem conseguiu provar isso e o nome dele é

Hideo Kojima.

1.

Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Snake Eater demonstra a importância de narrativa no mundo dos games e a utilização de métodos sonoros, de hardware e de software para intensificar e variar a atmosfera do jogo.

Big Boss sempre foi um personagem misterioso para a mitologia da série, desde os primórdios da série no NES e com sua sequência não-canonica Snake’s Revenge até o jogo mais recente da época, o infame Metal Gear Solid 2 e com MGS3, nós vemos as origens desse personagem predominante da série e os primórdios de sua carreira como soldado e mercenário.

Em termos de capacidade de hardware, MGS3 quebrou muitas barreiras e tambem deu um completo make-over para a série com a mudança de setting para uma era menos proxima ao cyberpunk (que vimos em MGS1 e futuramente, MGS4) e mais perto de um filme de guerra como Full Metal Jacket, e a mudança de estrutura de stage design com o ambiente de selva imposta no jogo que dá um aspecto de sobrevivência e acrescenta ainda mais o dinamismo de stealth em um cenário mais aberto.

O que eu mais amei no jogo foi as diversas perolas e momentos marcantes que impos para a série; coisas como os bloopers que você desbloqueava após completar o jogo, o mini-game do Guy Savage durante a cena da prisão, o crossover com a franquia Ape Escape, o método alternativo de derrotar The End usando o timer interno do PS2, etc.

Isso fez com que MGS3 não só sentisse como um bom jogo da série, como tambem um jogo imersivo com diversos segredos que tornava o game inteiro em uma grande caçada por easter eggs.

Ele sabia ser sério e tambem engraçado na hora certa, com personagens que se aproximavam mais do player em aspectos diferentes dependentes das personalidades impostas a cada um deles: A arrogancia de Ocelot, o ar misterioso de boss, a sensualidade e relação amorosa com Eva e até as caractéristicas macho man impostas no personagem de Naked Snake; Todos eles sendo provas do potencial roteiristico de Hideo Kojima.

Sim, que é um jogo bastante overrated da série, mas não da para negar que ele foi importante á manifestação artistica dos games como décima arte.

Metal Gear Solid 3 não é só o melhor jogo de PS2, e sim um dos melhores jogos já criados.

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